Conforme combinado, apareceste, ao início da
tarde, à porta do hotel. Vieste, como te pedi para vires, com um vestido.
Não podia, como agora sabes, ser calças ou
saias. Tinha de ser um vestido.
Hoje, fazes tudo o que te pedir…
Que pretendes fazer, M?
Surpresa… e surpresas são surpresas. Confias
em mim?
Acho que sim…
Então quero que faças tudo o que te pedir. Sem
questionar.
Como tudo?
Tudo… exactamente como te pedir. Concordas?
Fazer o que mandas?...
Não, fazer o que te digo. Concordas?
Está bem… agora deixaste-me curiosa… muito
curiosa.
Vamos?
Vamos.
Entrámos e absorvida pela curiosidade nem
reparaste que não fui à recepção mas direitos ao elevador. Estavámos sós.
Tira as cuecas.
Aqui? Queres fazer aqui?
Disse-te para não questionares. Faz o que te
digo. Tira e guarda as cuecas na mala.
Levantaste o vestido e fizeste o que te pedi.
Reparei que eram pretas. Rendadas.
E agora?
Agora nada. E a partir de agora, não quero que
faças mais perguntas. Sei que estás curiosa, mas a surpresa baseia-se na
confiança que tens em mim… por isso mais nenhuma pergunta, está bem?
Está…
Saímos do elevador, entrámos no corredor,
vazio. Só nós dois e aquele cheiro típico a alcatifa de hotel. Parei junto a
uma porta. Do bolso tirei um lenço de cabeça que trazia bem dobrado no bolso,
e, como um mágico, sacudi-o para eu se desdobrasse.
Isso é para quê?
Shhh… sem perguntas… vou-te vendar. A partir
daqui, guio-te.
És doido? E se sai alguem dum desses quartos?
Então temos de nos despachar, não?
Coloquei-te a venda, abri a porta e
encaminhei-te para dentro do quarto fechando a porta atrás de nós.
Já posso tirar?
Não. Só quando eu disser e não vai ser nos
próximos momentos...
Estou a ficar com medo... ou antes, tenho o
coração a bater que nem imaginas...
Imagino, imagino... se não imaginasse não
estaríamos aqui. Já sabes, basta uma palavra tua para parármos. Queres parar?
... Não.
Levei-te até a cama os teus joelhos tocaram na
borda.
Sobe e coloca-te de gatas....
Desta vez não disseste nada. Subiste para a
cama e colocaste-te de gatas.
Deita a cabeça na cama. Quero de rabo
espetado.
Assim?
Exactamente assim.
Cheguei-me a ela, e cuidadosamente puxei o teu
vestido sobre o teu rabo e ancas. Linda, rabo espetado, a tua cona convidativa.
Abre as pernas....
Ajudei-te a fazer isso. Depois, dei a volta à
cama e sentei junto à tua cabeça. Com uma mão segurei numa das tuas mãos, e com
a outra pousei-a na tua cabeça, afagando o teu cabelo
M?
Shhh... deixa-te ir
Alguém subiu para a cama atrás de ti. O peso
dele fez mexer a cama. Apertaste-me a mão com força.
Sentiste uma mão no dorso, que escorregou
pelos lados das costas até onde a a tua coxa começa.
Depois foi o caralho. A cabeça dum caralho que
te percorreu a cona como cão farejando na busca do teu buraco. Roçando, deslizando
até que finalmente encontroa onde a carne cede e por ti adentro entra...
Soltaste um gemido profundo, mais um ai, com a
profundeza que atingiu assim tão de repente...
Começou logo a foder-te. Sem cermónias. Ritmadamente
fazendo-se escorregar em ti.
No quarto apenas se ouvia os teus gemidos e o
arfar dele e sobre a batida das tuas nadegas e coxas indo de encontro às coxas
dela.
Um ocasional schloff... schloff.... típico de
cona babada a ser fodida por detrás...
E de repente fez-se silencio. Ele puxou para
ele, num espasmo contraiu-se sobre ti. Ele deixou de arfar, até mesmo de
respirar, e tu calaste-te também.
Ficou o quarto em silêncio e em ausência de
movimento. A única coisa a mexer-se, só vocês os dois o sentia. Ele, por ser o
caralho dele a palpitar, e tu, por seres a cona qhe lhe sentia os saltos...
Saiu de dentro de ti e uma vez mais a cama
cedeu aos seus movimentos... e aos movimentos doutro que para ela subia...
Como o anterior, fodeu-te sem cerimónias.
Como o anterior, esporrou-se e tirou fora.
E depois deste, veio outro. Veio e veio-se
como os anteriores.
Quando este saíu de ti, não viste, mas
sinalizei para sairem. Apenas ouviste a porta a abrir e a fechar-se depois de
terem saído.
E ali estávamos os dois. Tu de gatas, cu
esticado, bem fodida, e eu segurando’te a mão e afaganado-te o cabelo...
Deixaste-te cair para o lado e tirei-te a
venda...
O que foste tu fazer? Quem eram?
Importa? A partir de hoje qualquer homem com
que te cruzes na rua ou no trabalho poderão ter sido um deles, não é?
Soltaste uma gargalhada.
Sou mesmo puta foda-se...
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