sábado, 27 de abril de 2013

Para ti, Ana


Com dois dedos apenas
Se escrevem palavras molhadas
Inchadas de tão plenas
De tesões incontroladas

Atrás da mão vão os dedos
Atrás da lingua vai a alma
Foge o caralho dos seus medos
Para a cona que o acalma

É fogo que arde e que consome
Que se acende sem ser ateado
Sacia a sede matando a fome
Da cona com um pau enterrado

Sem comentários:

Enviar um comentário

Para contactar directamente o autor, para pedidos, sugestões ou outras:
fdsalentejo@gmail.com