sábado, 25 de maio de 2013

Fazeres o que digo


Conforme combinado, apareceste, ao início da tarde, à porta do hotel. Vieste, como te pedi para vires, com um vestido.

Não podia, como agora sabes, ser calças ou saias. Tinha de ser um vestido.
Hoje, fazes tudo o que te pedir…
Que pretendes fazer, M?
Surpresa… e surpresas são surpresas. Confias em mim?
Acho que sim…
Então quero que faças tudo o que te pedir. Sem questionar.
Como tudo?
Tudo… exactamente como te pedir. Concordas?
Fazer o que mandas?...
Não, fazer o que te digo. Concordas?
Está bem… agora deixaste-me curiosa… muito curiosa.
Vamos?
Vamos.

Entrámos e absorvida pela curiosidade nem reparaste que não fui à recepção mas direitos ao elevador. Estavámos sós.
Tira as cuecas.
Aqui? Queres fazer aqui?
Disse-te para não questionares. Faz o que te digo. Tira e guarda as cuecas na mala.

Levantaste o vestido e fizeste o que te pedi. Reparei que eram pretas. Rendadas.
E agora?
Agora nada. E a partir de agora, não quero que faças mais perguntas. Sei que estás curiosa, mas a surpresa baseia-se na confiança que tens em mim… por isso mais nenhuma pergunta, está bem?
Está…

Saímos do elevador, entrámos no corredor, vazio. Só nós dois e aquele cheiro típico a alcatifa de hotel. Parei junto a uma porta. Do bolso tirei um lenço de cabeça que trazia bem dobrado no bolso, e, como um mágico, sacudi-o para eu se desdobrasse.
Isso é para quê?
Shhh… sem perguntas… vou-te vendar. A partir daqui, guio-te.
És doido? E se sai alguem dum desses quartos?
Então temos de nos despachar, não?

Coloquei-te a venda, abri a porta e encaminhei-te para dentro do quarto fechando a porta atrás de nós.
Já posso tirar?
Não. Só quando eu disser e não vai ser nos próximos momentos...
Estou a ficar com medo... ou antes, tenho o coração a bater que nem imaginas...
Imagino, imagino... se não imaginasse não estaríamos aqui. Já sabes, basta uma palavra tua para parármos. Queres parar?
... Não.

Levei-te até a cama os teus joelhos tocaram na borda.
Sobe e coloca-te de gatas....

Desta vez não disseste nada. Subiste para a cama e colocaste-te de gatas.

Deita a cabeça na cama. Quero de rabo espetado.
Assim?
Exactamente assim.

Cheguei-me a ela, e cuidadosamente puxei o teu vestido sobre o teu rabo e ancas. Linda, rabo espetado, a tua cona convidativa.

Abre as pernas....

Ajudei-te a fazer isso. Depois, dei a volta à cama e sentei junto à tua cabeça. Com uma mão segurei numa das tuas mãos, e com a outra pousei-a na tua cabeça, afagando o teu cabelo
M?
Shhh... deixa-te ir

Alguém subiu para a cama atrás de ti. O peso dele fez mexer a cama. Apertaste-me a mão com força.

Sentiste uma mão no dorso, que escorregou pelos lados das costas até onde a a tua coxa começa.

Depois foi o caralho. A cabeça dum caralho que te percorreu a cona como cão farejando na busca do teu buraco. Roçando, deslizando até que finalmente encontroa onde a carne cede e por ti adentro entra...

Soltaste um gemido profundo, mais um ai, com a profundeza que atingiu assim tão de repente...

Começou logo a foder-te. Sem cermónias. Ritmadamente fazendo-se escorregar em ti.

No quarto apenas se ouvia os teus gemidos e o arfar dele e sobre a batida das tuas nadegas e coxas indo de encontro às coxas dela.

Um ocasional schloff... schloff.... típico de cona babada a ser fodida por detrás...

E de repente fez-se silencio. Ele puxou para ele, num espasmo contraiu-se sobre ti. Ele deixou de arfar, até mesmo de respirar, e tu calaste-te também.

Ficou o quarto em silêncio e em ausência de movimento. A única coisa a mexer-se, só vocês os dois o sentia. Ele, por ser o caralho dele a palpitar, e tu, por seres a cona qhe lhe sentia os saltos...

Saiu de dentro de ti e uma vez mais a cama cedeu aos seus movimentos... e aos movimentos doutro que para ela subia...

Como o anterior, fodeu-te sem cerimónias.

Como o anterior, esporrou-se e tirou fora.

E depois deste, veio outro. Veio e veio-se como os anteriores.

Quando este saíu de ti, não viste, mas sinalizei para sairem. Apenas ouviste a porta a abrir e a fechar-se depois de terem saído.

E ali estávamos os dois. Tu de gatas, cu esticado, bem fodida, e eu segurando’te a mão e afaganado-te o cabelo...

Deixaste-te cair para o lado e tirei-te a venda...
O que foste tu fazer? Quem eram?
Importa? A partir de hoje qualquer homem com que te cruzes na rua ou no trabalho poderão ter sido um deles, não é?

Soltaste uma gargalhada.
Sou mesmo puta foda-se...

sábado, 18 de maio de 2013

Quebrarias uma promessa?



A primeira vez marca sempre. 

Bem ou mal é irrepetível. Perfeitamente injusta para as vezes que se seguem do acontecimento em questão.

Felizmente a vida está recheada de primeiras vezes. Umas correm bem e passam a memórias marcantes, agrnetadáveis, enquanto outras correm mal e serão sempre marcantes e desagradáveis.

A minha primeira vez de um encontro sexual na net tem o seu quê de excepcional. Correu mal mas passou a memória marcante e agradável. 

Correu mal porque não houve sexo e marcante e agradável porque foi recheada de ensinamentos sobre a sexualidade humana, ou antes, sobre a sua desingenuidade.

Era eu um caloiro nos chats e durante um final de tarde, apareceu um nick, tucha, ou como lhe chamarei aqui, Tucha.

Não me lembro dos detalhes dos inicios da conversa, nem sequer dos seus meandros, uma vez que estava possuido da certeza de que estava a falar com um paneleiro a fazer-se de gaja ou, nas melhor das hipóteses, com uma gaja perfeitamente horripilante fazendo-se passar por jeitosa.

Era o que eu ouvia dizer que era o que acontecia nos chats.

Talvez por causa do meu cétpticismo a conversa fluiu, sem nervosismos e com bastante humor. E para provar a minha opinião, pressionei o outro lado a um café.
Quando? perguntou Tucha.
Que tal amanhã? retorqui eu mantendo a pressão
Diz onde te dá mais jeito.
Que tal no CCB?
Perfeito, às 5 da tarde? Atenção, estamos a falar só dum café, certo?
Claro, seria estranho convidar-te para te saltar para a cueca, não?

Não, mas o  que costuma acontecer é depois tu tornares-te desagradável insistindo para irmos para algum lado...

E se eu prometer que não farei tal sugestão?

Então está combinado!

Pois deve estar, pensei e u... deves aparecer, deves... certo como a minha pila crescer mais 5 polegadas entre hoje e amanhã...

No entanto, houve uma frase que me deixou intrigado... "costuma acontecer". Se costuma, não seria a primeira vez... será que ela iria de facto aparecer? Não custava nada tentar. 

O pior que podia acontecer era levar uma seca de meia-hora à entrada do CCB... so why not?

No dia seguinte lá estava eu. Ás 17.00 em ponto. Ora bem, pensei eu, vou comprar um jornal, uma revista para me precaver?
M?

Hã? resposta instintiva a quem me chama pelo nome no meio de gente estranha?

Atrás de mim estava uma rapariga linda. Cabelos castanhos, olhos castanhos, sorriso contagiante. Foda-se, pensei, não, não está a acontecer...
Tucha?

Sim...
Somos ambos pontuais... eu sabia lá o que era para dizer!!! Á espera entre ninguém e um camafeu e perante mim uma gaja de se lhe tirar o chapeu!

Fomos para o café... e conversámos, e conversámos... a conversa fluiu como no chat. Sobre o que não me lembro, mas lembro-me que olhei para o relógio e eram as 19,00!
Queres jantar comigo?

Já sabia! Não resistias! Já me estás a tentar engatar!

Não, não... a sério que não. Estou apenas a prolongar o encontro. Prometi que não te faria nenhuma proposta indecente e não farei!

Prometes mesmo?

Rapariga, sou homem de palavra. És boa como o milho, e tenho de fazer um esforço para manter os olhos acima dos teus queixos, mas o que está prometido, prometido está.

Então está bem.

O jantar decorreu como a conversa no café do CCB. Fluiu deliciosamente.
Bem, só me resta levar-te a casa, onde moras?

Na Amadora, mas deixa que eu apanho transportes.

Nada disso...

Levas-me mesmo a casa?

O prometido é o prometido.

Então está bem...

No caminho, lembro-me perfeitamente da conversa. Andou à volta da perca da virgindade duma amiga dela, e como ela tinha topado ainda a amiga estava a recompor-se das dores prazerosas acabadas de sofrer... e das suas mamas... e do como passou a gostar tanto de sexo que era com qualquer um... e porque todos gostamos de sexo, não é?

Lembro-me muito bem da conversa porque os tomates começavam a fervilhar, e eu tive que reunir todas as forças para não quebrar o prometido...

Enfim, chegámos a casa dela. Lembro-me de olhar para aquele cu delicioso a afastar-se e depois ainda virado para mim e o resto dela torneado numacenar de adeus antes de enrar porta adentro.

Fui para casa. Estava literalmente com os colhões a doer. Foda-se que bela foda ela deve ser, caralho.

Quando cheguei fui para o PC. Entrei no chat. A Tucha estava lá.
Então, gostaste?

Muito, e tu?

Também... só tenho pena é duma coisa...

De?

Gostaria que estivesses neste momento nos meus braços... estar neste momento dentro de ti a dar-te uma valente foda...

Só não está pq não queres...

O quê?!? Porque não quero?!?

Sim... só não estás comigo neste momento porque não quiseste... eu bem me esforcei!

Então não estava prometido?

E então?

Bati tanta vez com a cabeça na parede, mentalmente... Agora já só era o neurónio espermatosoidal em controlo e com sinais incontroláveis de desespero...
E amanhã? Amanhã podemos encontramo-nos, não? E aproveitamos e vamos directo ao assunto...

Amanhã não pode ser... tenho que fazer, mas depois de amanhã, na boa.

Está combinado!

No dia seguinte apareceu tarde no chat. Próximo da meia-noite.
Olá! Estou contar as horas até amanhã!

Olá! Entrei para ver se te apanhava... queria falar contigo.

Então?

Não vai acontecer, desculpa...

Então? ...que foi escrito como se tivesse sido um então?!?!?!
Estive esta tarde com o homem da minha vida.

Desculpa?

Hoje não fui ter contigo porque tinha um encontro marcado com outro rapaz daqui do chat. As coisas correram maravilhosamente e eu prometi-lhe que era apenas com ele que estaria a partir de agora...

Nem sei bem o que dizer...

Pois, acredito. Desculpa, a sério... não estava mesmo previsto. Eu também ontem nunca pensei ter vontade de ir para a cama contigo e aconteceu ter... e hoje foi a mesma coisa.

Desculpa?

Também não pensei que ía acontecer, e hoje aconteceu mesmo... e ainda bem que sim.

Sinceramente não me recordo do resto da conversa, se é que houve mais conversa. Não costumo ser deselegante e a rapariga teve o cuidado de se despedir pelo que imagino que sim, que houve conversa.

Ai que dor!!

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Adoro saber que me olhas

Sou excibicionista? 

Não, não sou. Apenas gosto de me mostrar. 

Qual a diferença?

Enorme, ao contrário do meu caralho. Caralho de que gosto e, como disse, gosto de meoster. Sentir nele os teus olhos. 

O exibicionista exibe-se a quem não sabe o que é forçado a ver. O exibixionista obtém a gratificação pela violência do choque. A reacção da vítima ao inusitado é o que lhe dá tusa. O exibicionista agride. Literalmente agride a sua vítima, atacando-a quando ela tem o seu tesãoómetro no zero.

O tesãoómetro mede, como é óbvio, os níveis de tesão duma pessoa a cada momento. A melhor forma de ver como funciona, é quando estamos no banho enos tocamos. 

Quando o tesãoómetro está a zeros, sabão é sabão e nem pensamos bem no que estamos a fazer. As partes vão a eito com o resto.

Passamos-lhe a mão como por vindima vindimada sem sequer pensar que a parra dá uva. 

Mas quando o tesãoómetro está em níveis elevados, o sabão deixa de ser sabão e passa a ser lubrificante. A mão passa e sabe bem. Tão bem que lá permanece. 

Por vezes, ou antes a maioria das vezes, até ser expulsa por exaustão das partes. 

O tesãoómetro funciona de forma diferente para cada um de nós. Estamos com tesão várias vezes aou dia e na maior parte não pensamos em tal. 

Gosto assim de pensar que quando aqui vêem, é porque estão como o tesãoómetro bem no verde, ou mesmo no vermelho. 

O meu prazer de mostrar está intimiamente ligado ao prazer do olhar de quem me vê. Olhar para o meu caralho com o tesãoómetro no amarelo ou a zeros, é achar, compreensivelmente, o conteúdo obsessivo, sem gosto e inaceitavelmente tarado. 

Apenas peço que não me julguem com o tesãoómetro em baixo. É como ir ao supermercado com o estomago cheio. Não compramos metade das coisas que compraríamos com fome... a maior parte delas pelo prazer pecaminoso da gula. 

Se sou doido? Seria maluco se não soubesse que o era. Mas não temos todos picos deliciosos de loucura?