segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Não Dotado... Fisicamente

Versão do Desafinado de Tom Jobim...


Quando eu vou te deliciar, você não deixa.
E sempre vêm a mesma queixa
Diz que eu sou “quenino”, que eu não irei dar
Você é tão bonita, mas tua beleza também pode se enganar

Se você disser que eu sou pequinino amor
Saiba que isto em mim provoca imensa dor
Só privilegiados têm um pau muito maior que o meu
Eu possuo apenas o que Deus me deu

Se você insiste em classificar
Meu caralho de anti-sexual
Eu não mentindo devo argumentar
Que é pequena mas gulosa, e muito natural

O que você não sabe nem sequer pressente
É que os não dotados também têm um coração
Fotografei-a para você com a minha Rolley-Flex
Revelou-se a sua enorme incompreensão

Só não poderá falar assim do meu “pintor”
Este não é o maior que você pode encontrar
Você com a sua tusa esqueceu o principal
Que no peito dos não dotados
No fundo do peito bate calado
Que no peito dos não dotados também bate um coração

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Derepentemente


De repente surge a vontade.

Muitas coisas se fazem derepentemente, a para sempre ficamos gratos por tê-las feito. Outras, o tempo que levámos a fazer não compensa o tempo que passamos a arrepender de tê-las feito. E depois há aquelas cujo sabor amargo foi de nem sequer ter tentado, ou apenas ficado a meio.

Esta, se verá no que dará, se é que dará em algo, ou se é para dar em algo sequer...

Desengane-se qume poderá pensar que este não é um blog pornográfico. É-o. Sou um homem, como outro qualquer, que gosta de mostrar a pila, e que olhem para ela.

Mas sou um homem que sabe que o prazer de ser visto tem de ser partilhado, ou não é prazer. Forçar é agredir, mostrar é partilhar. Ver, mostrar, ser visto, olhar...

Por isso quando mostro, viro a cara para o lado e finjo que não sei que estou a ser observado. Assim deixo que a intimidade seja mais franca e sincera, libertando a observadora (capacidade maravilhosa que as mulheres têm de observar tanto em tão pouco tempo) de incómodos juízos sobre o seu olhar.

Joga-se o jogo do olhar, em que cada qual pensa no que outro pensa quando olha, e ambos estão errados. Eu, por exemplo, quando olho e aprecio cada centímetro da tua nudez, é mesmo isso... aprecio. Aprecio o facto de te poder estar a ver, e de ter feito sentires o suficientemente segura e confortável para também sentires o prazer de te mostrares, e deliciares-te com o meu olhar. Sentires, sem ser tocada... que sensação sublime.

Por isso gosto de mostrar a pila. Mais que a mostrar, que a vejas.

Hoje, ainda não. Proximamente é provável.