Sou excibicionista?
Não, não sou. Apenas gosto de me mostrar.
Qual a diferença?
Enorme, ao contrário do meu caralho. Caralho de que gosto e, como disse, gosto de meoster. Sentir nele os teus olhos.
O exibicionista exibe-se a quem não sabe o que é forçado a ver. O exibixionista obtém a gratificação pela violência do choque. A reacção da vítima ao inusitado é o que lhe dá tusa.
O exibicionista agride. Literalmente agride a sua vítima, atacando-a quando ela tem o seu tesãoómetro no zero.
O tesãoómetro mede, como é óbvio, os níveis de tesão duma pessoa a cada momento.
A melhor forma de ver como funciona, é quando estamos no banho enos tocamos.
Quando o tesãoómetro está a zeros, sabão é sabão e nem pensamos bem no que estamos a fazer. As partes vão a eito com o resto.
Passamos-lhe a mão como por vindima vindimada sem sequer pensar que a parra dá uva.
Mas quando o tesãoómetro está em níveis elevados, o sabão deixa de ser sabão e passa a ser lubrificante. A mão passa e sabe bem. Tão bem que lá permanece.
Por vezes, ou antes a maioria das vezes, até ser expulsa por exaustão das partes.
O tesãoómetro funciona de forma diferente para cada um de nós. Estamos com tesão várias vezes aou dia e na maior parte não pensamos em tal.
Gosto assim de pensar que quando aqui vêem, é porque estão como o tesãoómetro bem no verde, ou mesmo no vermelho.
O meu prazer de mostrar está intimiamente ligado ao prazer do olhar de quem me vê.
Olhar para o meu caralho com o tesãoómetro no amarelo ou a zeros, é achar, compreensivelmente, o conteúdo obsessivo, sem gosto e inaceitavelmente tarado.
Apenas peço que não me julguem com o tesãoómetro em baixo. É como ir ao supermercado com o estomago cheio. Não compramos metade das coisas que compraríamos com fome... a maior parte delas pelo prazer pecaminoso da gula.
Se sou doido? Seria maluco se não soubesse que o era.
Mas não temos todos picos deliciosos de loucura?
muito bom, muito certo...
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